O promotor Glécio Setúbal (foto acima) fez um balanço das ocorrências em Barras no período eleitoral. Ele declarou que foi um pleito tranquilo e que a ação conjunta do delegado Humberto Mácola, policiais militares, ministério Público e Juíza Eleitoral Zelvânia Márcia conseguiu contornar a falta das forças federais que não foram enviadas ao município. De acordo com o promotor, a ocorrência mais séria foi a apreensão de cerca de cem passagens de ônibus apreendidas e que configuram crime eleitoral pela coligação Unidos Por Barras, a do prefeito eleito Edílson Sérvulo. As passagens foram apreendidas em poder de uma irmã do então candidato a prefeito.
“Isso pode configurar abuso de poder econômico levando, inclusive, á cassação de mandato. As passagens estavam sendo distribuídas em local que não é específico de venda de passagem e na véspera da eleição. Como sexta-feira é feriado vou dar início a estas investigações na segunda-feira (15)”, disse Setúbal.
Este caso de distribuição de passagem lembra outro que aconteceu bem próximo à cidade de Barras, no município de Boa Hora, e que culminou com a cassação da Prefeita Rejane Resende dois dias depois da sua posse. Em 2004, a então juíza de Barras, Eliana Márcia Nunes de Carvalho Couto, determinou a cassação da prefeita de Boa Hora, Rejane Resende e Silva (PL), e o seu vice-prefeito, Raimundo Carvalho Júnior (PMDB). A juíza ainda arbitrou multa de 50 mil Ufirs para a prefeita, o vice e o tesoureiro do município, Gilberto de Resende Silva, além de cassar seus direitos políticos por três anos.
O motivo da cassação foi uma investigação eleitoral pedida pelo promotor Francisco de Jesus Lima, na qual apurou que o tesoureiro do município doou várias passagens para eleitores se deslocarem de Teresina a Boa Hora, no dia anterior à eleição.
O promotor Glécio Setúbal falou ainda sobre a apreensão de camisetas dias antes das eleições. “Solicitamos busca e apreensão nas malharias e confirmamos que havia camisetas sendo confeccionadas. Houve apreensão e elas vão ser objeto de investigação minha. Ao meu ver, a distribuição de camisa também pode configurar abuso de poder econômico. Tem que se investigar quem fez, quem mandou e responsabilizar quem foram os autores. Distribuição de brindes é proibido por lei. É crime”, destacou.
Equipe de transição:
A implantação de comissão transitória em Barras também foi defendida pelo promotor Glécio Setúbal. As equipes de transição são previstas por lei de autoria do Deputadp Fábio Novo e cria um mecanismo legal que obriga os gestores a repassarem informações relativas às contas públicas, programas e projetos do governo municipal ou estadual.
“Esta equipe vai ajudar o Ministério Público a assegurar que não exista o cumprimento da folha de pagamento nos últimos meses da gestão”, disse o promotor.
Glécio diz que a lei é providencial, já que em alguns municípios quando o prefeito não se reelege ou elege o seu sucessor há denúncias de atraso de salários. “Ainda não recebi denúncia deste tipo aqui em Barras, mas para prevenir vou comunicar ao município que receba a comissão de transição”, pontuou.
(*) Socorro Carcará, Meio Norte
13 comentários:
Vou esperar os acontecimentos, mas o lado que perde, jamais fica satisfeito com a derrota nas urnas...
Que insatisfação coisa nenhuma, rapaz. Tu não tá vendo que quem tá falando aí é uma autoridade do Judiciário, dizendo que há provas para cassação do mandato por abuso do poder econômico. Barras já conhece essa história. Aliás, o grupo Joaquim Lucas cassou o mandato de Manim Rego, de quem agora é amiguinho.
Pelo andar do barco... Barras terá eleição suplementar.
Observador atento
Me engana que eu gosto!
Graças a deus que temos o manin rego como aliado, e esse é esperto, sabe tudo de cassaçao, e de infraçao eleitoral? eita homi sabido.
É parece que em Barras vai ter eleição de dois em dois anos agora, e a figura dos RATOS apoiando sempre vai existir. Barras só irá pra frente um dia quando a política deixar de ser sinônimo de poder econômico,quando essa corja ligada aos coronéis deixar o poder, sou barrense mais tenho vergonha do que acontece há mais de 20 anos na terrina, onde o que ganha não é quem tem a melhor proposta, mas sim quem tem mais dinheiro pra comprar voto.E de um coisa eu tenho certeza: "NINGUÉM NUNCA QUIS O BEM DE BARRAS,O OBJETIVO É MANTER O PODER"...Esperança de um dia ver extirpada o câncer que impede Barras de crescer, que apareça alguém com boas intenções pra desenvolver a nossa cidade e não enriquecer suas contas bancárias. Será que morro e não vejo isso ?
Observador atento
Me engana que eu gosto!
Anônimo
Olha anônimo, ou tu tá ficando doido, ou tu tá ficando cego, abre teus olhos rapaz, o Edilson Capote ganhou foi com de 2.300 votos de maioria, por isso é que tem aquela música de diz assim: É dizispeiro, é dizispeiro, é dizispeiro. É quatro anos trabalhando pelo povo barrense. Não é recordando coisa do passado que se vive, Barras é daqui pra frente. E tome 55.
Reinaldo, vc tem informação sobre quem serão os novos secretários em Barras?
Não temos informações sobre nomes que irão compor o secretariado do prefeito eleito Edílson Sérvulo. Ele ainda não se pronunciou sobre isso, acredito até porque ainda está muito cedo; mas pessoas próximas a ele dizem que o Secretário Municipal de Saúde é tido como certo ser um filho do Senhor Saturnino (dono do Hotel Alvorada).
Esse anonimo ai q ta contra só pode ser o Chico Rato ou um de seus filhos...
Chora a mamada acabou !!!!!!!!!!!!
As vezes penso que a Justiça ainda vive no tempo das Capitanias Hereditárias. Se fosse dissecado a questão do voto no Brasil de forma a evitar deslocamentos de eleitores esse problema não existiria. O que falta é competência e planejamento. Deslocar uma urna e criar uma Seção se torna mais coerente do que o eleitor deixar a sua casa, a sua localidade, os seus filhos, os seus bens materiais para votar em outro lugar. Lembrando aqui, o Governo paga passagens para Congressistas andarem de um lado para o outro todo fim de semana, mas a Justiça não pode pagar de 4 em 4 anos para um eleitor exercer o seu direito de voto. Se ele não tem dinheiro para custear a sua passagem e não votar, é punido e paga multa. A Justiça não quer saber se ele tem condições ou não. Agora querer imputar culpa a esse rapaz que ganhou as eleições, será correto? Essa moça pode ser irmã dele, mas a pergunta é esta: Foi o candidato quem mandou comprar as passagens? Ele foi flagado distribuindo passagens? O estabelecimento pertence ao Candidato? Eh, Ruy Barbosa é quem estava certo, "AS LEIS SÃO TANTAS E SE CONFUNDEM PARA QUE NÃO HAJA JUSTIÇA". Se alguém era detentora das passagens que se explique, mas cassar um cara que não estava no local, é querer adivinhar.
vc e corrupt
DESENVOLVIMENTO SUSTETÁVEL PARA BARRAS, INFRAESTRUTURA E PROJETOS!
assinala que vivemos no país a disputa entre dois projetos: o liberal versus o desenvolvimentista. Essas tendências contraditórias transparecem com frequência no debate econômico e social. Um exemplo são as distintas visões acerca dos fatores que explicam a inequívoca melhoria dos indicadores sociais observada nos últimos anos. De um lado, a corrente liberal que sobrevaloriza o papel das políticas focalizadas. De outro lado, a visão desenvolvimentista que destaca a maior centralidade do crescimento econômico, do mercado de trabalho e das políticas universais. Esta edição traz as análises de Ricardo Bielschowsky, Fabrício Augusto de Oliveira e José Carlos Braga, membros do núcleo Plataforma Política Social.
Postar um comentário