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| Vistas da cidade de Barras |
Barras (PI) - O procurador regional eleitoral, Alexandre Assunção e Silva, expediu oficio circular aos promotores das zonas eleitorais de todo o Estado orientando-os a ingressarem com ações contra os prefeitos eleitos acusados de terem cometido crimes eleitorais durante a campanha, na véspera da eleição ou mesmo no dia da votação de domingo passado. As ações devem atingir também os candidatos que não foram eleitos. Quem foi flagrado em crime eleitoral, teve material ou dinheiro apreendido na véspera ou no dia da eleição também vai responder processo.
A Polícia Federal abriu seis inquéritos, nove termos circunstanciados de ocorrência, prendeu oito pessoas e apreendeu três armas e mais de R$ 180 mil no dia da eleição. As ocorrências, de diversas naturezas, se deram em 16 municípios: Barras, Picos, São João da Canabrava, Castelo, São Miguel do Tapuio, Bonfim do Piauí, Fartura, Santa Rosa, Uruçuí, Dirceu Arcoverde, Barra D´Alcântara, Oeiras, Corrente, Fronteiras, Floriano, Parnaíba e Teresina. Vão desde apreensão de dinheiro e de armas, transporte de eleitor, compra de votos, urna eletrônica falsa e boca de urna.
O Ministério Público Federal registrou ocorrências em 33 zonas eleitorais do Estado, perfazendo 60 municípios, já que cada zona eleitoral envolve mais de uma cidade. Segundo informações do procurador Alexandre Assunção, em todos os casos a orientação é fazer a ação pertinente para representar contra o infrator. Na zona eleitoral de Oeiras, houve ocorrências em Santa Rosa, onde foram apreendidos três veículos e material de campanha, e em Colônia do Piauí, onde uma pessoa foi presa fazendo boca de urna.
6ª ZONA
Em Cabeceiras, da zona eleitoral de Barras, foram presas duas pessoas fazendo boca de urna. Houve ainda apreensão de camisas e passagens de ônibus em Barras. Em Jatobá, zona de Campo Maior, foram apreendidas duas armas com um candidato a vereador. Em Floriano, houve uma prisão por boca de urna. Em Pedro II, a prisão se deu por corrupção eleitoral e foi apreendido um veiculo plotado. Em São Raimundo Nonato foram apreendidas camisas padronizadas, duas pessoas por boca de urna e houve transporte ilegal de eleitores. Em Bom Jesus também teve prisão por boca de urna.
Na zona de Piracuruca, houve ocorrência em Piracurura com apreensão de material de propaganda e um computador, e em São João da Fronteira, onde foram apreendidos R$ 6.212,00. Em Corrente, as ocorrências estão sendo apuradas pelo promotor eleitoral para fazer as representações cabíveis. Em Parnaguá, houve prisão por boca de urna. Em Buriti dos Lopes foram apreendidos carros e pessoas que faziam aglomeração. Em Canto do Buriti, houve denúncias por compra de votos, apreensão de material de propaganda e flagrante de pessoas usando camisas padronizadas com adesivo de candidato.
(*) Socorro Carcará, Meio Norte
4 comentários:
Em Dirceu Arcoverde PI, nâo vai haver puniçâo para tatas falcatruas ocorrida na vèspera e no dia das eleiçôes. Ainda acredito na justiça . nâo è possivèl que tata falta de compromisso com esse municipio fique em pune.
Observador atento
Está me causando espécie a omissão dos "blogueiros de
plantão de Barras", que não se pronunciam a respeito das
pichações das placas de sinalização das rodovias que dão
acesso a Barras. Esquisito, não? Cadê os pedidos de provi
dências da Justiça? Cobranças ja foram feitas. Imparcia-
lidade cobrada. E a resposta?
O processo de "não diplomação" e "cassação" do prefeito eleito de Barras, conhecido como "Capote", pela prática comprovada de crimes eleitorais, encontra-se instaurado pelo Ministério Público e em fase de instrução criminal, cujo inquérito está sendo concluído. Ao "chegar na mesa da Juíza Eleitoral para decisão", esta, de posse das provas documentais, testemunhais e demais provas em direito admitidas, ouvidos todos os envolvidos, dará o veredito final, que, de forma antecipada, testemunhados tais crimes por toda a população do município, eleitores ou não, já sabemos qual será o resultado: cassação na certa! Temos a mais absoluta certeza que a Juíza Eleitoral tomou conhecimento e está de posse de todas as provas de "compra de votos de toda a natureza", tendo em vista a "gastança" desenfreada e criminosa, senão vejamos os "refrões" nos quatro cantos da cidade: Capote comprou o Manin Rego por 600 mil reais; Capote tem 5 milhões para gastar na campanha e comprar todo mundo; Capote é rico e tem como pegar dinheiro com agiotas para comprar os votos que necessita para se eleger; Capote nas festas que patrocinava, pagava cerveja à vontade a todos os presentes até ficarem embriagados, inclusive ele; Capote instalou 3 caixas d´águas em diferentes povoados em plena campanha; Capote distribuiu passagens de ônibus da empresa F. Cardoso para todos irem votar nele no dia da eleição! Há meu Deus, vou parar, morro e não vejo tudo! Será que vejo a justiça feita?
Até mesmo em países como os Estados Unidos a dinheirama corra solta nos períodos de eleições, principalmente porque existem os financiadores de campanhas, como ocorre em Barras e quaisquer outras cidades por esse Brasil afora. Doação de campanha é algo que jamais deveria existir e assim àqueles que desejam ocupar uma vaga como gestor municipal (Prefeito) usariam recursos próprios e certamente poucos se interessavam.
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